Do sonho ao céu

Por: Vasco Lampreia

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Ingressar na Força Aérea através da academia é atualmente a única forma de tornar-me piloto militar em Portugal, foi esse o meu desejo após concluir o 12º ano. Depois de me inscrever, começaram as exigentes e longas provas – testes físicos, psicotécnicos, médicos, estágio de voo e prova de aptidão militar. Dos milhares de candidatos inicialmente inscritos o número foi reduzindo para centenas à medida que as provas de ingresso se desenrolaram. No último dia de concurso, após concluir a prova de aptidão militar, ainda estava fora das vagas. Felizmente para mim, duas eliminações fizeram com que estivesse mais perto de realizar o meu sonho. O primeiro ano é sem dúvida a primeira prova a transpor, com todas as adversidades normais e adaptação à vida militar. No entanto a exigência não diminui ao longo do curso, antes pelo contrário, sendo que a última fase é sem dúvida a mais temida e desejada pelos cadetes, o tirocínio. Este tem a duração aproximada de um ano e consiste no momento mais importante para qualquer piloto aviador, é onde realmente aprende os princípios da arte, o ano mais desafiante para todos os alunos PILAV, em que ao fim de 5 anos de curso ainda nada é garantido, tal como demonstram chumbos e desistências comuns nesta fase. E apenas àqueles que conseguem transpor cada um destes obstáculos com sucesso, está reservado o direito de ser chamado Piloto Aviador da nossa Força Aérea.

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